CONFUSÃO NIPÔNICA

CONFUSÃO NIPÔNICA

Um senhor japonês tomou o ônibus em Campinas, com passagem paga até São Paulo.

Lembrou-se, porém, de que precisava desembarcar em Jundiaí, onde o ônibus faria escala.

Então, deu ao motorista uma caixinha de dez reais, pedindo-lhe encarecidamente que, caso estivesse dormindo, fosse despertado e desembarcado, mesmo sob protesto.

Foi o que aconteceu. Chegando a Jundiaí, o motorista, a muito custo, botou para fora do ônibus, um japonês que esperneava furiosamente.

Já em São Paulo, outro japonês, revoltado, e põe revoltado aí, foi tomar satisfação com o motorista por não tê-lo despertado e desembarcado em Jundiaí, conforme o combinado e remunerado.

Um passageiro comentou com outro: “que japonês enfezado!”

Isso não é nada, respondeu o outro: “você tinha que ver o japonês que o motorista botou para fora do ônibus, lá em Jundiaí”!

O coitado do motorista confundiu-se. Expulsou do ônibus o japonês que ia para São Paulo, e deixou dormindo o que pretendia desembarcar em Jundiaí.

Quem mandou ser tudo parecido, quase igual?