BANDIDAGEM LIBERADA E IMPUNE
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POLÍCIA VILIPENDIADA E CASTIGADA
Bandidos matam policiais a torto e a direito.
Isso parece desimportante para uma certa parcela da coletividade, “faz parte do ofício”.
Porém, quando policiais, em defesa própria e da sociedade, liquidam alguns bandidos (estes, sempre com armamento moderno, aqueles com armamento obsoleto), ressoa um clamor sectário de piedade e de revolta: “polícia assassina! matou gente que não tinha passagem policial!”.
Gente que não tinha passagem policial, porque, apesar de criminosa, autora de assaltos e assassinatos sem conta, sempre escapou da polícia.
Quanta gente, mas quanta gente mesmo, criminosa e mais do que criminosa, aí incluídas muitas “Vossas Excelências” políticas (municipais, estaduais, e federais, dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário), nunca foi apanhada pela polícia?
São tantos, mas tantos mesmo, esses bandidos, que a polícia não consegue dar conta do recado.
Por isso, há necessidade, com urgência urgentíssima, de um duplo aumento nos quadros policiais: de efetivo e de salário.
A polícia não é tão despreparada como alguns a acusam.
A polícia é, isto sim, carente de recursos humanos e materiais.
Para os governantes cúmplices da bandidagem, esse estado de coisas lhes convém.
Bandidos armados que deveriam ser mortos em confronto (para o bem da sociedade), quando sofrem um tiro de raspão na perna, são alvo de compaixão, “vítimas da violência policial”, e prontamente socorridos em hospitais públicos, tomando o lugar de acidentados e de enfermos realmente necessitados.