DESPROPORÇÃO INTERMINISTERIAL

DESPROPORÇÃO INTERMINISTERIAL

Uma empresa privada prospera com muitas filiais necessárias e rentáveis.

Um certo governo federal está falido com dezenas de ministérios inúteis e perdulários.

Esses ministérios são tão díspares, em tamanho e representatividade, tal como os Estados que integram a União.

O próprio “presidente” desse certo mas errado governo federal, se indagado, sem nenhum áulico a soprar-lhe nos ouvidos, não saberia recitar o nome de cada ministério sob o seu “comando” nem o nome do respectivo titular.

Em contrapartida, há um megaministério, o da Defesa, que abrange grandiosas e respeitáveis instituições, afins mas heterogêneas (o Exército de Caxias a Marinha de Tamandaré e a Aeronáutica de Eduardo Gomes), com centenas de milhares de abnegados integrantes, sob o comando de quem? De um paisano!

É ou não é, piada de salão, um recruta mandando em oficiais-generais?

Não funciona mais o Estado-Maior das Forças Armadas?

Diante da importância e das atribuições especialíssimas, no pitaco deste leigo enxerido, cada uma daquelas veneráveis instituições deveria contar com o seu próprio ministério, como antigamente: Ministério do Exército, Ministério da Marinha e Ministério da Aeronáutica.

Parece que temos necessidade de outro Marechal HENRIQUE BATISTA DUFFLES TEIXEIRA LOTT, para botar ordem no coreto.

Assim como deve ser vantajosa uma reforma no organograma militar, com o desmonte do “Ministério da Defesa”, também deve ser vantajosa uma reforma no organograma político, com a supressão pura e simples do Senado Federal.

Para que duas casas legislativas federais?

Aí, adeus, mamateiros que ali se locupletam. Mas eles não sofreriam nenhum prejuízo, pois prescindem de outro emprego, de tanto que já roubaram, amealharam e depositaram em tudo que é paraíso fiscal no exterior.